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Em Memória

Mãe faz hoje 5 anos que partistes e deixaste uma tristeza muito grande no meu coração. Fazes falta, sabias? Sinto falta da tua ponderação, da tua justiça, da tua bondade inata, da tua eloquência e da tua elegância. 

Tenho saudade do tempo que passamos na mesa da sala de jantar, o teu local de trabalho preferido, fazendo planos e desenhando estratégias e nos intervalos das batalhas que ganhávamos e perdíamos, tu a contares-me estórias da nossa família e eu a escrever para memória futura. 

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Meus filhos e a Paz assim é quando?

É que neste ano novo, eu queria ter um pouco de paz. Queria ter um médico que me tirasse as dores. Queria ter uma cama porque na minha idade é doloroso dormir na esteira. Gostava muito de poder ver o mar antes de morrer porque estou a ficar cego, são as cataratas. Queria acreditar que os meus filhos têm orgulho em mim, porque eu fiz parte do grupo dos verdadeiros nacionalistas, apesar da miséria em que vivo. Mas não os vejo faz tantos anos! 

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O ano da liderança transformadora!

O ano 2013 provou que é necessária uma Liderança Transformadora. Era imperativo que a três anos das próximas eleições fosse possível apelar para uma maior visibilidade da melhor versão dos verdadeiros patriotas que acreditam que o futuro de Angola não tem que ser trilhado por um povo que continua descalço.

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MPLA pede respeito...

Na comemoração dos 57 anos do MPLA, o seu Vice-Presidente, Roberto de Almeida, “apelou ao respeito pelos órgãos de soberania legitimamente instituídos neste país, independentemente da filiação partidária ou do credo religioso, tendo em conta que “estamos condenados” a viver e a conviver na diversidade de pensamento e de opinião".

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A falência do caminho de ferro

Governo angolano demora dois anos a avaliar um mau investimento?

Foi tornado público que o Caminho de Ferro de Luanda está falido e que quem de direito está a estudar a sua privatização. De recordar que o Estado investiu nesta empresa três mil milhões de USD e três anos depois de ter sido reiniciado o seu funcionamento dizem-nos que, afinal, a empresa não tem capacidade para continuar, tendo em conta que os seus custos operacionais são equivalentes a duzentos e cinquenta milhões de Kwanzas, o subsídio do Estado é de cento e dois milhões de Kwanzas e apenas tem como rendimento vinte e cinco milhões de kwanzas. Não precisamos de ser economistas para perceber esta aritmética primária, pois não?

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O direito ao contraditório está assegurado

Este é o título de uma noticia que saiu no Jornal de Angola do dia 17 de Novembro de 2013, quando o Senhor Ministro da Comunicação Social esteve na discussão na especialidade que analisou o OGE de 2014, e esta afirmação foi feita pelo Senhor Ministro aos Deputados na Assembleia Nacional informando que os órgãos de comunicação social públicos têm programas de debate onde é respeitado o Direito ao Contraditório, a exemplo dos conteúdos da TPA.

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