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Entrevista || 27.05.2013

GRANDE ENTREVISTA 27 - 5 -2013

Alexandra Simeão: “Os nossos dirigentes têm que aprender a ser humildes”

Alexandra Simeão Foto: o pais.netAlexandra Simeão
Foto: o pais.net
Porque é que se considera uma optimista reservada?
Porque fui educada a não ser pessimista mas, normalmente, tanto o optimismo em excesso como o pessimismo também em excesso não são bons. Um porque não nos permite ir para frente, o outro porque às vezes nos deixa cair por causa de tanto entusiasmo. Mas, de facto, quando digo optimista reservada normalmente refiro-me a questões às quais atribuo muita importância. E creio que foi no decorrer de um comentário que fiz à Luanda Antena Comercial (LAC) e tem a ver com o país. Porque não obstante estarmos todos imbuídos de um espírito optimista e acreditarmos todos que temos pernas para andar, poderíamos ir muito mais longe. Ao mesmo tempo olhamos para o lado, para trás e vemos que nem tudo está muito bem sedimentado, compactado e temos de voltar muitas vezes para fazer remendos. Portanto, é essa a reserva do meu optimismo.
 
Isso está associado a alguma indisciplina que diz haver em excesso no país?
Tem a ver sim. Gerir um país é como gerir um casa e tomar conta de um povo, é como tomar conta de uma família. É só extrapolar em termos de números. Mas se não formos disciplinados individualmente, é obvio que vai ser difícil conseguirmos educarmo-nos, educarmos os nossos filhos e o país. Relativamente à indisciplina a que me referia, tem a ver sobretudo com a incapacidade de nós prestarmos contas. E quando digo prestamos contas não é só do ponto de vista financeiro, tem sobretudo também a ver com a eficácia e qualidade do nosso trabalho. Enquanto gestores públicos, pessoas com capacidade de gestão, todas as nossas

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OPais online | 27-09-2012

o pais27-09-2012

Elas, Luanda e o mundo

Tornou-se quase imperioso ouvir sempre às manhãs de quarta-feira o programa “Elas e o Mundo”, na Luanda Antena Comercial, onde quatro mulheres abordam diversas questões da vida política nacional.

Participam do encontro a actual reitora da Universidade Privada de Angola, Laurinda Hoygaard, a advogada Ana Paula Godinho, a jornalista e administradora da Agência de Notícias Angop, Luísa Damião, e a antiga vice-ministra da Educação, Alexandra Simeão.

À semelhança da semana passada, as quatro convidadas residentes de Luísa Fançony voltaram a analisar os resultados registados nas eleições de 31 de Agosto, onde o MPLA conseguiu uma maioria apesar da elevada abstenção que se registou em quase todo o país, a rondar os cerca de 40 por cento.

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OPais online | 20 - 2 -2009

o pais20 - 2 -2009

 PLD passa a Fundação Mamã Coragem

O Partido Liberal Democrático (PLD) poderá ser transformado nos próximos meses numa Fundação filantrópica denominada Mamã Coragem, em homenagem à antiga líder desta formação política, Anália de Victória Pereira, falecida no dia 6 de Janeiro último, em Portugal.

A filha da antiga presidente do PLD, Alexandra Semeão, explicou a este jornal que a ideia de transformar o partido numa Fundação partiu dos membros do bureau político, numa altura em que avaliam o acórdão de extinção emitido pelo Tribunal Constitucional (TC). “Apesar de a Fundação ter um carácter familiar, a direcção do partido e os militantes se disponibilizaram em ajudar na concretização desta ideia”, contou.

Pronunciando-se de forma bastante cautelosa, Alexandra Simeão alegou ser prematuro falar sobre a Fundação Mamã Coragem por não passar de uma ideia que pode vir a não ser concretizada, atendendo a alguns pressupostos legais.

“O nosso objectivo é dar continuidade à obra que a malograda deixou, visto que ela quase que geria uma organização não governamental pela forma como se desenvencilhava para ajudar as pessoas e não publicitava isso”, frisou.

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OPais online | 9 - 1 -2009

o pais9 - 1 -2009

Foi-se a Mamã Coragem

Anália Maria Caldeira de Vitória Pereira Simeão era uma “mulher de luta, muito corajosa”, que se batia pelos ideais de Democracia “em Angola”, disse Adriano Pedro, presidente da Associação de Juventude Angolana, em Lisboa, a propósito da morte da líder do PLD.

Anália de Vitória Pereira, cujo corpo esteve em câmara ardente na Igreja do Campo Grande, é transladada esta sexta-feira para Luanda. Morreu no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, aos 67 anos, na madrugada de quarta-feira, vítima de doença prolongada.

Anália Maria Caldeira de Vitória Pereira Simeão era uma “mulher de luta, muito corajosa”, que se batia pelos ideais de Democracia “em Angola”, disse Adriano Pedro, presidente da Associação de Juventude Angolana, em Lisboa, a propósito da morte da líder do PLD. 
Anália de Vitória Pereira, cujo corpo esteve em câmara ardente na Igreja do Campo Grande, é transladada esta sexta-feira para Luanda. Morreu no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, aos 67 anos, na madrugada de quarta-feira, vítima de doença prolongada.
“Era uma mãe e mulher extraordinária que conheci em Portugal e na sua casa em Luanda, em várias ocasiões em que me desloquei a Angola. "Ela amava o seu país”, acrescentou a O País Adriano Pedro, 40 anos, líder de um projecto de apoio à comunidade angolana num bairro português. Carolina Rebelo de Morais, uma amiga angolana residente em Lisboa que foi avisada da morte da dirigente política a partir de Londres, por uma prima, disse na quarta-feira a O País que Anália era “muito dinâmica e charmosa”. 
Em Portugal, onde obteve o estatuto de refugiada política no princípio dos anos 80, “chegou a passar muitas dificuldades”, recordou Carolina, acrescentando que, no momento do velório, “muitos angolanos se irão despedir dela à igreja”. Natural da capital angolana, Anália Pereira era conhecida por “mamã coragem” por ter sido a única mulher de África a liderar um partido político nos anos 90. 

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