povo

10 Dias de Greve

Estes Jovens PRECISAM de um PAÍS para os DEFENDER, porque um dia será um de nós que terá que fazer greve de fome, por não poder continuar a defender o que não tem mais defesa! Que o Deus em que Acreditamos vos dê forças...‪#‎LuatyBeirão‬ e todos os 14 JOVENS detidos há + de 100 dias!!!!

A Lei da Rolha

Se a Internet tivesse sido inventada no início do século XX, tenho a certeza de que o Hitler não duraria seis meses.

A violência colonial teria sido rejeitada, pelas vítimas, de forma muito mais célere. As Independências Africanas caídas em desgraça, ainda nos anos 60, teriam sido um bom mecanismo, para que as que as sucederam não repetissem os mesmos erros. O 27 de Maio não teria sido possível e milhares de filhos não teriam morrido em vão.

A pátria não acontece, constrói-se!

A falta de patriotismo de todos aqueles servidores públicos que 'colocaram' o 'seu dinheiro' a salvo noutros países, no tempo da bonança de todas as vacas gordas, sem que qualquer imposto taxasse as 'suas fortunas', é demonstrativa da ausência de confiança na economia nacional e constitui, ao mesmo tempo, factor de insegurança nacional.

A comemorarmos, este ano, o 40º aniversário da Independência Nacional olho para a nossa história, felicitando todas as lutas que foram travadas para que fossemos soberanos e respeitados, agradecendo a todos os cidadãos conhecidos e desconhecidos, que no mais simples gesto, permitiram que um ciclo confrangedor terminasse e ganhássemos um país.

Mas não posso deixar de lamentar os desencontros que ainda subsistem, a ausência de diálogo, a intolerância à liberdade e a morte de pessoas inocentes que tal como os nossos pais e avós, no tempo em que o país ainda não era nosso, apenas reclamavam aquilo que entendiam ser válido para a dignidade humana. Assistimos, após a Independência, ao enfraquecimento de um orgulho genuinamente nacional. Deixamos de ser, antes de qualquer outra coisa, angolanos. Primeiro somos do MPLA ou da UNITA, depois somos do norte ou do sul, depois somos do Petro ou do d´Agosto, negros ou mulatos, católicos ou evangélicos e só no fim, somos Angolanos. E no meio deste enorme desencontro nunca defendemos, à excepção da paz, uma outra causa que se fosse universal, que fosse de Todos. É claro que muitas vezes isto só não acontece porque entre nós tudo é demasiado politizado, tudo tem que ser enquadrado dentro do parâmetro do elogio e das benesses e raramente em nome apenas da Causa.

Afinal, somos ou não somos um país democrático?

A cobardia de qualquer governação instala-se quando quem tem poder para fazer bem prefere ignorar um povo inteiro, apenas por obediência ao brilho das suas penas, a cada elogio sem fundamento.

Quando se aplaude a prepotência, a incompetência e a mentira, enfraquecemos a democracia. Temos políticos fora de prazo que não perceberam, ainda, que o estado da nossa Democracia é deprimente. Temos um Estado musculado, sem diálogo e sem respeito pela opinião dos outros. Um Estado surdo, ineficaz e que está a perder a razão. As detenções sistemáticas são um absurdo.

Um povo que vota tem a obrigação de exigir que as promessas se cumpram. Tem o dever de fiscalizar quando a governação não o inclui. As manifestações de protesto que fazem referência a uma gestão danosa dos interesses da maioria da população (a exemplo de Cabinda) exigem espaço para serem ouvidas por parte de quem tem o mandato para nos representar. O Índice de Liberdade é um dos principais elementos a ter em conta quando avaliamos quão democrático é um país. Temos que ser capazes de garantir que os cidadãos olhem para a administração do Estado, em todas as suas formas, e se sintam parceiros e não inimigos, tendo em conta que o Estado somos todos nós. Em Democracia não podemos ser considerados perversos, más pessoas, apenas porque a nossa opinião é diferente, não converge.

De repente todo aquele que não concorda fica sem espaço, passa a meter medo, é classificado como "inimigo da Paz" e passa a fazer parte de um "programa de monitoria dos insubordinados". Urge reconsiderar o termo "agitadores sociais". Não somos delinquentes, mas não temos como aceitar alguns dirigentes (gastrocefalos porque pensam com o estômago) que exercem uma governação cujo ponto de partida e de chegada é o seu umbigo.

Alguma coisa está errada

Alguma coisa está errada com as listas de candidatos a Deputados dos nossos Partidos Políticos.

Esta é a distribuição, por idades, dos Deputados na Assembleia Nacional eleitos em 2012:

- 180 Deputados têm idades compreendidas entre 49 e + de 65 anos (82% do total de 220 Deputados)
- 40 Deputados têm idades compreendidas entre 33 e 48 anos (18%)
- ZERO Deputados com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos.

 

E depois dizem que a JUVENTUDE TEM ESPAÇO? 
Afinal até que IDADE é que se é JOVEM?

"BORA LÁ" fazer diferente, em 2017, por um Parlamento representativo da MAIORIA da população que tem menos de 35 anos.

Esperemos que até lá os dados definitivos do Censo de 2014 estejam prontos para as lideranças partidárias poderem avaliar quantos JOVENS tem este país.

É que são os jovens que impulsionam todas as campanhas de todos os partidos mas parece que só servem mesmo para empurrar a carroça, porque na distribuição dos louros...

Anemia Falciforme - Uma dor ignorada pelo OGE - O primeiro passo para a Cidadania é o TESTE DO PEZINHO!

Este meio de diagnóstico tem de se tornar uma prioridade nacional.

É um direito que todas as crianças devem ter à nascença, para poder crescer com qualidade de vida e sobrevida. Por ser um recurso de diagnóstico precoce para a Anemia Falciforme (entre muitas outras doenças), e tendo em conta a gravidade que ela representa para a Saúde Pública Nacional, é imprescindível que sejam desenvolvidos programas de rastreio angolano integrados. Neste momento, apenas existe 'Teste do Pezinho' em Luanda e em Cabinda.

Temos de fazer que se estenda a todas as províncias e que, de forma gratuita, se cumpra o objectivo de detectar, de maneira precoce, esta doença incapacitante que provoca grande sofrimento e que, sem a devida assistência, diminui para menos de 50% a sobrevivência até à adolescência, calculando-se que, no nosso continente, mais de metade das crianças afectadas, provavelmente, vai morrer antes dos 5 anos. Muitas destas mortes ocorrem antes do diagnóstico da Anemia Falciforme ser feito. Todos os dias, há datas comemorativas sobre qualquer coisa e, com isso, a oportunidade acrescida para chamar à atenção para causas que merecem o nosso respeito. É o caso do 19 de Junho, que comemora o 'Dia Internacional da Anemia Falciforme'. A Anemia Falciforme é um problema nosso e uma causa para todos, pois há que ter consciência de que ela afecta mais de 4 milhões de cidadãos angolanos. Uma doença hereditária e silenciosa que precisa de ganhar visibilidade e protecção orçamental, tendo em conta que se estima que um em cada cinco angolanos são afectados, entre portadores e doentes. É uma doença para toda a vida, com um enorme impacto socioeconómico e na qualidade de vida de todas as pessoas afectadas.

As Mães da OMA

Há mínimos olímpicos abaixo dos quais as pessoas e as coisas perdem o sentido. E "quando os sentidos nos falham, a razão tem que intervir" como disse Arquimedes.

Ao aceitar fazer o papel que fez, para abortar a manifestação das Mães dos jovens activistas presos, a OMA retirou-se do objectivo da sua organização. É que não podemos estar disponíveis para todos os papéis, por maiores que sejam a fidelidade ou a recompensa.

As vítimas também são nossos filhos!

Todos os dias os órgãos de comunicação social desmontam mais um drama, de assédio sexual numa escola, de um motorista de colégio que viola uma aluna, de um padrasto que seguiu a crença e as promessas de cura de um feiticeiro e violou, durante meses, o seu enteado de seis anos, dos dois irmãos que com um amigo violam a sua irmã, bebé de três anos, que acabou por morrer. São deprimentes os relatos que ouvimos todos os dias acerca de assédio e abusos sexuais contra crianças.

Do alto na nossa indiferença colectiva, lamentamos à distância, na certeza de que este tipo de situações apenas acontece aos filhos dos outros, mas a cada dia a distância encurta e de repente já é a filha de uma amiga, o sobrinho de um funcionário, a nossa afilhada, mas, no interior dos nossos corações, temos a certeza de que os nossos filhos estão salvos. Será que os filhos das constantes violações não são nossos filhos também?

E se o povo se candidatasse?

Foi por causa do alargamento do fosso existente entre os que mandam e os que são mandados que o povo eleitor e contribuinte se decidiu a ser, ele mesmo, 'governo' e 'deputado'. O exemplo nasceu da necessidade, convenhamos. Tornámo-nos profissionais, no bairro ou no asfalto, em matéria de gestão das nossas mais elementares necessidades e deixámos de incomodar as autoridades.

Os nossos representantes, eleitos pelo povo, que deviam tomar a iniciativa de proteger quem os elegeu, fiscalizando todas as questões que contra estes se insurjam, bem como, em seu nome, garantir as melhores opções de gestão estratégica, estão ausentes, longe do dia-a-dia dos mais desafortunados e na maior parte das vezes tardam em sair do conforto do gabinete e sobre esta matéria não é preciso encomendar um relatório de avaliação de eficácia.

Em Angola, as únicas pessoas decentes são as que defendem o MPLA.

Em Angola, as únicas pessoas decentes são as que defendem o MPLA. 

De acordo com os defensores de serviço:

- As Zungueiras sujam a cidade e dão má imagem junto dos turistas.

- Os Taxistas, são os mal formados e são todos da Unita.

- Os Jovens que pensam, são delinquentes e frustrados e os 
que vendem na rua são uma cambada de ladrões.

- Os Estudantes são mal agradecidos, por não reconhecerem 
que o desemprego é normal após a graduação.

- As Crianças que pedem um jardim, são produto do capitalismo selvagem.

- As Mães que defendem a vida dos filhos, são perturbadoras da ordem pública.

- Os Pais que querem um salário melhor, são inimigos da paz.

- As Avós que não concordam, são aliadas dos colonialistas.

- Os Angolanos que vivem na diáspora, quando fazem 
um comentário contra, são ressabiados.

- Os Eleitores que pedem o respeito pela constituição,
são os que querem as "primaveras".

Nestas condições, afinal, quem é que votou no MPLA?

Então, Rumo ao FUTURO CERTO?

Não é assim que se alicerça a dignidade da pátria. A justiça social e uma redistribuição equitativa da riqueza, que promovem condições de vida decentes para todos os cidadãos, são tímidas nas "preocupações" centrais do Estado.

E sem resolvermos esta preocupação, a esperança encolhe na certeza de que a auto-estima do seu povo é posta em causa todos os dias. É que a pátria 'desacontece' a cada vez que a dignidade de um cidadão é desconstruída.

Está na Internet um vídeo, com grande qualidade técnica, de "sensibilização" para os jovens angolanos, da cantora Ary, cuja música nos diz que "Estamos perante uma tempestade" e "haverá muitos mais cortes", "habituamo-nos à abundância" e "nunca pensamos em contenções" "agora caímos na realidade" "é tempo de darmos as mãos, para os projectos andarem, e os jovens incentivarem". Todos temos consciência da gravidade da actual situação económica. Mas a pergunta que se coloca é: quem é que vive na Abundância e ficou habituado a ela? Abundância para a maioria dos jovens só se for pela negativa.

Está alguém a avaliar?

Quem avalia os recados do Povo, os seus sonhos por realizar e a sua dor? Onde estão as garantias da nossa protecção enquanto eleitores e contribuintes?

Quem nos garante a esperança de que, quando reclamamos, seremos ouvidos na condição de cidadãos e não de inimigos da paz! Quem está a avaliar o medo colectivo que é uma faca de dois gumes?

Onde se avalia a competência dos peritos em governação avançada, que permanecem no aparelho de Estado durante anos, saltando da cadeira para o banco, do banco para o conselho de administração e daqui para a diplomacia?

Estou chocada!!!

Estou chocada!

Não consigo colocar aqui as fotos do terror.

Pensei que estava no meio de um filme daqueles em que as forças da ordem combatem bandidos, assaltantes de banco, no género Hollywood. Afinal é ali que gastamos o dinheiro que não chega para dar merenda escolar aos filhos que passam fome. É para usar o terror, que à falta de um inimigo verdadeiro fabrica inimigos, que o dinheiro dos nossos impostos vai e vira-se contra nós?

 

Estou chocada!

Pessoas vestidas de branco, pais e mães de famílias conhecidas, gente que tem identidade, até as avós com a sua bengala, jovens que em três dias não fizeram nenhum tipo de confusão, não insultaram ninguém, não acusaram ninguém. Jovens mães com bebés ao colo, rapazes de cadeiras de rodas. Professoras universitárias, funcionários públicos, economistas, médicos, estudantes, bancários, gente de todos os bairros, cores e idades, cidadãos com velas na mão, afinal também somos terroristas.

 

Estou chocada!

A vela que deixo aqui é para a nossa Polícia Nacional, Jornalistas da TPA e RNA, que apenas agem em função das ordens que recebem, que também têm filhos e não podem perder o emprego. Esta vela é ainda para todas as pessoas que mandam neste país para que o seu coração ganhe luz e olhem para nós sem ódio. Ofereço esta vela por um só POVO.

Aquilo que nos separa não pode ser superior ao Amor que temos pela Pátria!!!

Guardei-me, para memória futura dos meus filhos!

Não limpei o disco duro porque não tenho qualquer dívida com a legalidade. Mas guardei-me para a memória futura dos meus filhos e daqueles que me amam, se por acaso a morte me encontrar sem aviso prévio, como nos encontram as rusgas e os "mandatos que vasculham evidências" que violam a vida e a dignidade das pessoas, mesmo quando não são prova de coisa nenhuma.

Guardei a poesia revolucionária de amados nacionalistas angolanos que nos conduziram à independência, que contêm verdadeiras e actuais lições sobre como defender a pátria de todas as injustiças, fruto do sacrifício do tempo em que tiveram que suportar a perseguição, a humilhação, a dor da prisão e o som do chicote sempre presente na mão de gente que não temia a Deus, nem vertia lágrimas por nenhuma atrocidade. Guardei-a porque são relíquias históricas, pois temo que, com o andar da carruagem, um dia seja proibida a sua leitura, se "alguém" considerar que, afinal, podem dar "ideias alargadas" a quem já não espere mais nada desta vida. Guardei o Hino Nacional, a "pátria unida, liberdade, um só povo e uma só nação" que exalta a conquista da liberdade dos povos, de todos os povos oprimidos, e nos diz que "orgulhosos lutaremos pela paz", porque não tenho a certeza se nos dias que correm continuará a ser benquisto por conter expressões como "Angola avante, revolução, pelo poder popular".

Habemos Sonangol?

De repente, aquilo que acontecia de forma doméstica foi exposto ao público na confirmação da análise de um Relatório Interno, relacionado com o Resgate da Eficiência Empresarial, apresentado pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, e que, misteriosamente, foi parar à imprensa. Neste documento, foram identificadas causas de constrangimento de gestão da mesma empresa e foi dada a informação de que, tendo em conta o "actual modelo de gestão" e sem a intervenção de uma estratégia, a petrolífera corria sérios riscos de uma falência técnica.

Esta notícia fez um ruído imenso em todas as latitudes, sobretudo num momento em que Angola atravessa um período mais do que crítico no que à sua viabilidade económica diga respeito.

Sem ter dado tempo suficiente para a sua digestão, eis que somos surpreendidos com uma posição pública do presidente da Sonangol, que ocorreu com direito a uma conferência de imprensa, desmentindo o cenário de "maledicência da opinião pública", prestando informações detalhadas sobre a saúde financeira da empresa. Sem pretender, de modo nenhum, desmentir o desmentido, fiquei com imensas dúvidas acerca do "actual modelo de gestão", o tal que estaria na origem dos enegrecidos constrangimentos.

Jornadas Parlamentares Conjuntas

A convite da UNITA, participei nas Jornadas Parlamentares Conjuntas, cujo lema foi Juntos por um Parlamento Democrático ao Serviço dos Angolanos, razão pela qual felicito a iniciativa dos partidos na oposição com assento parlamentar. A minha participação foi feita na qualidade de cidadã sem filiação partidária, apenas no estrito respeito à minha condição de eleitoral.

O tema que me propuseram foi 'Direito de Reunião e de Manifestação', sobre o qual já não há muito a dizer, tendo em conta que a CRA é clara acerca destes dois direitos e a negação do segundo é apenas uma violação grosseira da Lei, pois o exercício do artigo 47.º apenas é permitido aos membros, militantes, simpatizantes e colaboradores do MPLA, em acções de júbilo ao seu próprio partido, provando desta forma a sua miopia democrática.

KALAF - “O angolano que comprou Lisboa (por metade do preço)”

Mais poeta do que cantor, como ele se sente, rapidamente desistiu de estudar números e decidiu reflectir sobre o presente.Kalaf funda os Buraka Som Sistema e foi a partir daqui que passou a ver Lisboa de uma outra forma. Kalaf Epalanga, nascido em Benguela, para onde regressa a cada domingo pela mão de um Calulu, vive em Lisboa há 20 anos. Na bagagem levou, apenas, 17 anos e a preocupação dos pais pela busca de um futuro com melhores perspectivas, fora de um tempo castrado pela guerra.

Mais poeta do que cantor, como ele se sente, rapidamente desistiu de estudar números e decidiu reflectir sobre o presente. Kalaf funda os Buraka Som Sistema e foi a partir daqui que passou a ver Lisboa de uma outra forma. Uma Lisboa mestiça, primeiro moura, depois africana, depois de todos os portos do mundo, que abraça a Kizomba como uma parte de si, considerando, por isso, a pertinência da criação de um Museu da Kizomba, em Lisboa, que entre outros motivos seria excelente para aligeirar as tensões entre Luanda e Lisboa. O objectivo, segundo Kalaf, seria tarraxarmos os valores culturais que unem os diferentes povos da comunidade que fala, canta e sonha em português.

Luaty, meu amigo...

LUATY meu AMIGO,
És o mesmo miúdo traquina que esteve no meu casamento há 22 anos, com uma cara cheia de sardas e olhar destemido. És sim um jovem destemido, fora da caixa e que diz palavrões com os quais eu não concordo. Mas és um pacifista convicto, com uma bondade rara. És sim, um jovem que só quer um país mais justo. Mas eu também quero! E isso, não faz de mim uma delinquente.

Tens o meu respeito porque não deixaste morrer em nós a coragem daqueles que só queriam ser tratados com dignidade naquele tempo em que tratavam os nossos pais abaixo de cão e por causa disso um dia ganhámos um país.

Meus filhos e a Paz assim é quando?

É que neste ano novo, eu queria ter um pouco de paz. Queria ter um médico que me tirasse as dores. Queria ter uma cama porque na minha idade é doloroso dormir na esteira. Gostava muito de poder ver o mar antes de morrer porque estou a ficar cego, são as cataratas. Queria acreditar que os meus filhos têm orgulho em mim, porque eu fiz parte do grupo dos verdadeiros nacionalistas, apesar da miséria em que vivo. Mas não os vejo faz tantos anos! 

MPLA pede respeito...

Na comemoração dos 57 anos do MPLA, o seu Vice-Presidente, Roberto de Almeida, “apelou ao respeito pelos órgãos de soberania legitimamente instituídos neste país, independentemente da filiação partidária ou do credo religioso, tendo em conta que “estamos condenados” a viver e a conviver na diversidade de pensamento e de opinião".