ANGOP - 22 Fevereiro de 2002

ANGOP22 Fevereiro de 2002

Luanda, 22/02 - Os estudantes vencedores das terceirasolimpíadas do ambiente (2001) receberam hoje, em Luanda, os respectivosprémios, numa cerimonia presidida pelo ministro da juventude e desportos, Marcos Barrica.

Gouveia Leite Mateus, Bartolomeu Milton e Aylton de Sousa, 1º, 2º e 3º classificados, receberam 500, 250 e 125 dólares norte americanos, respectivamente.

A organização contemplou ainda o instituto técnico de telecomunicações (Itel) com 500 dólares, na categoria de melhor escola em matéria de educação ambiental.

Aos restantes 15 finalistas foram entregues os correspondentescertificados de participação.

Em declarações a ANGOP, Gouveia Mateus mostrou-se satisfeito com oprimeiro lugar alcançado e solicitou a juventude, no seu todo, em particular a camada feminina, a engajar-se mais na aprendizagem de matérias de caracter ambiental.

" A problemática do ambiente e de todos nos, afecta-nos directa ou indirectamente, pois todos nos fizemos parte da natureza, por isso,devemos unir forças para resolve-lo", pontualizou.

Explicou que os grandes problemas ambientais que o país enfrentaverificam-se a nível dos grandes aglomerados urbanos. "Ha má gestãodos espaços urbanos, dos lixos residuais e um mau planeamento dedesenvolvimento desses espaços", afirmou.

O vencedor sublinhou ainda a falta de uma política totalmentedireccionada para o ambiente, como causa da não responsabilização de certas empresas e organismos que danificam o ambiente.

Ao tomar a palavra, a vice-ministra da educação, Alexandra Simeão, considerou positiva a implementação das jornadas, sobretudo pelo numero ascendente de participantes desde a sua primeira edição em 1999, não obstante as dificuldades encontradas pela organização.

Afirmou, no entanto, que um maior empenho das direcções e sub-direcções pedagógicas das escolas concorrentes elevaria o numero dealunos participantes, bem como o interesse de outros, em participar.

Sugeriu a introdução de novas modalidades ao concurso, como a realização de inquéritos sobre problemas ambientais na localidade, e a apresentação dos resultados perante um júri, pesquisa bibliográfica sobre determinado problema ambiental, local ou nacional, e posterior apresentação para avaliação.

As olimpíadas do ambiente são realizadas desde 1999, numa promoção da juventude ecológica de Angola e visam consciencializar particularmente a juventude em matérias de caracter ambiental.

Nas terceiras olimpíadas participaram mais de mil e 800 estudantes de43 escolas do ensino médio e pré-universitário estatais e privadas da província de Luanda.

Além da capital, a província da Huila também realiza jornadas do ambiente.

Os estudantes são avaliados segundo os conhecimentos e engajamento em questões sobre o ambiente, num período que vai deMarço a Fevereiro de cada ano.

A companhia petrolífera Shell foi apresentada no final da cerimonia como a patrocinadora das quartas jornadas do ambiente.

ANGOP - 09 outubro de 2001

ANGOP09 Outubro de 2001

Luanda, 09/10 - O Ministério da Educação e Cultura (MEC) e o Comité Nacional da Mulher Rural assinaram, na tarde de hoje, um protocolo de cooperação que visa a erradicação do analfabetismo no seio das mulheres que vivem no campo.

O evento se enquadra nos esforços do Governo, com a ampla participação de organizações representativas da sociedade civil, visando a erradicação do analfabetismo.

O MEC esteve representado pela sua vice-ministra para a área social, Alexandra Simeão, enquanto pelo Comité Nacional da Mulher Rural a sua presidente do conselho de administração, Joana Lina.

Para a Alexandra Simeão, este acto é de grande importância por estar virado para o analfabetismo no seio da mulher rural.

Acrescentou que o MEC acredita que, com a participação do Comité Nacional da Mulher Rural, está em condições de dar a todas asmulheres a possibilidade de aprender a ler, principalmente a aquelas que nunca tiveram oportunidade.

Por sua vez, Joana Lina disse que este protocolo é de grande responsabilidade para o seu comité porque a sua materialização vai permitir com que as mulheres rurais entendam de forma diferente o mundo que as rodeia e intervirem como agentes de mudança dentro das suas comunidades.

Joana Lina garantiu ao Ministério da Educação e Cultura que em todas as áreas em que o comité intervir a palavra "alfabetização"estará presente.

ANGOP - 06 Setembro de 2001

ANGOP06 Setembro de 2001

Luanda, 06/09 - A vice-ministra da Educação e Cultura para a área social, Alexandra Simeão, louvou hoje em Luanda, o esforço que os inspectores da educação tem feito para que o funcionamento do ensino seja satisfatório.

A dirigente que presidia o acto de encerramento do 1/0 encontro nacional da inspecção da educação e cultura, considerou difícil o desempenho dos inspectores da educação, tendo em conta os problemas que o pais enfrenta.

Segundo a vice-ministra, o sector a que pertence tem estado a acompanhar o trabalho do Gabinete de Inspecção da Educação eCultura (Ginec).

Na ocasião, o inspector geral da Educação e Cultura, João Romeu, disse que a comissão encarregue verificar no município do Cazenga a existência de professores "fantasmas" e outras irregularidades está a fazê-lo com êxito.

Após três dias de debates, os inspectores aprovaram um conjunto de resoluções que recomendam a elaboração de um novo projecto educativo, assim como trabalhar em colaboração com outros ministériospara um melhor funcionamento do órgão.

A defenderam ainda a necessidade de se realizar seminários de capacitação para os inspectores, cursos de formação para inspectores nas áreas de administração e finanças e a reformulação dos gabinetes de inspecção provinciais.

No evento que teve a duração de três dias participaram 22 representantes provinciais.

ANGOP - 25 Julho de 2001

ANGOP25 Julho de 2001

Luanda, 25/07 O ministério da Educação e Cultura (Mec) vai gastar por ano cinco milhões de dólares no projecto "merenda escolar", que actualmente já é implementado em algumas escolas de Luanda e do kwanza-Sul.

A informação foi prestada terça-feira pela vice-ministra da Educação e Cultura para a area social, Alexandra Simeão, em declarações a emissora "Luanda antena comercial (Lac)".

O projecto "merenda escolar" abrange 150 mil crianças numa primeira fase, sendo os alunos das províncias de Luanda e do kwanza-Sul os primeiros contemplados.

Em Luanda, segundo Alexandra Simeão, o programa deve beneficiar os petizes dos nove municípios da cidade capital e abrangerá 150 escolas do ensino primário.

A vice-ministra frisou que o programa vai estender-se, no próximo ano, a província de Benguela e beneficiará numa primeira fase setenta mil crianças, englobando os municípios de Benguela, Lobito e da Baia Farta.

Segundo a fonte, a implementação deste programa é "fruto" de várias análises e conclusões dos projectos pilotos feitos em Malangee no município de Viana, em Luanda.

O projecto "merenda escolar" não é uma experiência isolada. Em 1998, o Mec rubricou um acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM) que previa assistir em víveres cerca de 30 mil crianças nas escolas da província de Malange.

ANGOP - 23 Julho de 2001

ANGOP05 Julho de 2001

Luanda, 23/07 - O programa merenda escolar atinge neste momento 152 mil e 957 crianças do I nível do ensino geral, informou hoje em Luanda a vice-ministra da Educação e Cultura para a áreasocial, Alexandra Simeão.

Em declarações a Rádio Nacional de Angola (RNA), Alexandra Simeão disse que o programa está a contribuir para a redução da evasãoescolar que se registava no I nível.

Segundo a governante, o projecto foi concebido apenas para o I nível de ensino, porque os maiores constrangimentos do ponto de vista da rentabilidade escolar do aluno registavam-se neste nível.

O projecto serve também como um estimulo adicional para que os alunos tenham um maior e melhor rendimento escolar no final de cadaano lectivo, acrescentou.

A merenda escolar teve início este ano lectivo em Luanda. Com base nisso, as crianças do I nível do ensino geral recebem um lanche composto por um copo de leite e um pãozinho com manteiga (o leite e a manteiga são fornecidos pela Lactiangol).

Estiveram presentes na abertura do evento, o ministro da Educação e Cultura, Burity da Silva, a vice-ministra desse sector para áreasocial, Alexandra Simeão, o presidente da Unta-Central Sindical (CS), Silva Neto, entre outros convidados.