ANGOP - 27 Outubro de 2007

ANGOP27 Outubro de 2007

 

Luanda, 27/10 - A vice-ministra da Educação para a área Social, Alexandra Simeão, considerou sexta-feira em Luanda, que a elaboração de elucidários trará as línguas nacionais um contexto de carácter cientifico. 

A dirigente prestou esta informação no encerramento do Seminário sobre a Elaboração do Glossário Especializados em Línguas faladas em Angola, Moçambique e São Tome, promovido pela União Latina de 22 á 26 de Outubro. 

Segundo ela, não se pretende apenas valoriza-las ou promove-las, mas, sobretudo, dota-las de um nível tecno-científico, para que possam ser estudadas e devidamente protegidas. 

"Com a elaboração dos guias terminológicos dos três países participantes, as línguas nacionais passarão a ser executadas com maior rigor e raciocínio, alcançando maiores patamares"- acrescentou. 

Informou que Angola, através do Ministério da Educação, tem vindo a implementar estratégias para a inserção das línguas nacionais no sistema educativo no âmbito da reforma educativa que se encontra em curso. 

O seminário, com a participação de 15angolanos e de Moçambique e São Tomé, teve a duração de cinco dias e visou contribuir para o enriquecimento da terminologia das línguas faladas nos países membros União Latina, sua modernização para que acompanhem a evolução do mundo actual e do desenvolvimento em comunicação especializada . 

ANGOP - 05 Maio de 2007

ANGOP05 Maio de 2007

 

Benguela, 05/05 - A vice-ministra da Educação para a área social, Alexandra deVictória Simeão, revelou nesta sexta-feira, em Benguela, que cerca de um bilião depessoas, a nível mundial, entrou para o século XXI sem saber ler nem escrever. 

Falando durante uma conferência sobre o tema "Educação e Saúde que Relação", promovida pelo colégio privado "EL-Óscar" em parceria com as direcções provinciais da Educação e Saúde, afirmou que, deste número, cerca de 150 milhões são crianças em idade escolar, maioritariamente do sexo feminino, e contram-se fora do sistema escolar. 

Salientou que, actualmente, essas pessoas continuarão a viver em condições de pobreza extrema e terão um estado de saúde precário, comparativamente a outras que tiveram acesso a educação.

Reconheceu ainda que as consequências do analfabetismo são profundas e potencialmente constituem uma ameaça a própria vida, considerando que garantir o direito a educação é uma questão de moralidade, justiça e fundamentalmente relacionada com o profundo sentido económico. 

"A negação do direito a educação, compromete a capacidade da pessoa ser produtiva, de se sustentar a si e a sua família, bem como de se proteger, pois pessoas instruídas compreendem a importância dos cuidados de saúde, higiene, saneamento, nutrição adequada e ajudam a reduzir a incidência de doenças evitáveis, diminuindo as mortes", referiu. 

Alexandra Simeão adiantou estar aprovado, a nível mundial, particularmente em Angola, que quanto melhor os cuidados e a estimulação que as crianças recebem, maior serão os benefícios para elas e para a economia nacional, uma vez que vivem experiências positivas na infância, no âmbito da saúde, nutrição e estimulação do seu desenvolvimento. 

Revelou que estes cuidados fazem com que a criança tenha menos probabilidades de desperdiçar recursos públicos. 

Para a governante, o estado de saúde da maioria dos angolanos, reflectidos pelos principais indicadores não tem sido animador, tendo em conta as estratégias e politicas do governo, no sentido de reverter tal situação, quer no sector da Saúde, quer no da Educação. 

"O Estado não se demitiu das suas responsabilidades, visto que hoje os indicadores são melhores do que anteriormente", disse a vice-ministra.

ANGOP - 24 Abril de 2007

ANGOP24 Abril de 2007

 

Lubango, 24/04 - A vice-ministra da Educação para Acção Social, Alexandra Simeão,considerou hoje, no Lubango, província da Huíla, crucial o papel do desporto escolar no combate à delinquência juvenil. Os Jogos decorrerão, nesta cidade, até a próxima segunda-feira. 

A governante, que falava em representação do ministro da Educação, Burity da Silva, na abertura dos Terceiros Jogos Nacionais do Desporto Escolar, disse que os objectivos do evento vão muito mais para além do Desporto. 

"Queremos que todas crianças cresçam de forma saudável, abstendo-se dos muitos males que enfermam a sociedade, como as drogas, delinquência juvenil, prostituição, de entre outros, e o desporto escolar joga um importante papel, com a manutenção e tempos livres dos jovens, na luta contra estes males", salientou. 

Apelou aos jovens participantes para, além de disputarem os jogos, que marcassem também presença do ponto de vista comportamental entre colegas e outros membros da sociedade, tornando-se em activistas no combate à delinquência e outros males. 

Por sua vez, o vice-governador da Huíla, Firmino Silipoleni, disse que o executivo local assume um importante compromisso pelo desenvolvimento do desporto escolar, reafirmando que uma importante fatia do seu orçamento está reservada para a construção e reabilitação de recintos polivalentes nas escolas. 

Sublinhou que o desporto escolar é um acto de soberania e estas acções vão permitir que atinja patamares mais altos ao nível de África. 

Ao evento, vão participar 800 atletas, de 17 províncias do país, estando ausente representantes do Kuando Kubango. A Huíla tem a delegação mais numerosa com 114 atletas e a menor é a do Moxico com 18. 

Durante seis dias, os participantes vão disputar competir nas modalidades de andebol, futebol, basquetebol, atletismo, voleibol e desporto adaptado.

ANGOP - 01 Novembro de 2006

ANGOP01 Novembro de 2006

 

Luanda, 01/11 - O Ministério da Educação lançou hoje oficialmente em Luanda, a campanha "Os alunos dizem não à cólera", aliando-se aos esforços do pelouro da Saúde no combate à epidemia que assola o país desde Fevereiro. 

A campanha desenvolvida em pareceria com os ministérios da Saúde, Energia e Águas, Reinserção Social e agências das Nações Unidas, nesta primeira fase abrange apenas a formação dos professores das escola da capital, prevendo-se a sua extenção durante o próximo ano lectivo às províncias mais afectadas pela cólera. 

Na ocasião foi apresentado aos participantes o manual ilustrado "Kimbita e a cólera", a ser utilizado na sensibilização das crianças de modo a facilitar a sua compreensão da doença. 

Segundo a vice-ministra da Educação, Alexandra Simeão, esta iniciativa conjunta vai permitir uma melhor compreensão do problema, a dissiminação da informação entre os alunos (cuidados), bem como ajudar a prevenir novos casos. 

" É tambem uma forma de alertar aos encarregados de educação que a doença pode afectar qualquer um independentemente das condições sociais", frisou a governante, reforçando a necessidade de se manter as escolas limpas e de água potável nas mesmas,bem como a melhoria do saneamento básico. 

Para a representante do Unicef em Angola, Ângela Kearney com esta iniciativa o Ministério da Educação mostra que só com a conjugação de esforços será possível travar a epidemia. "Esta participação das crianças fará delas cidadãos responsáveis e comprometidos com o combate à colera", referiu. 

No entanto sem água potável e um sistema de saneamento adequado nas escolas, todo o empenho do Governo e dos alunos poderão "cair em saco roto". 

Durante um dia 57 participantes entre professores de todos os municípios e responsáveis do ensino geral vão ser seminariados por técnicos do Minsa e do Unicef sobre os cuidados básicos de prevenção da cólera. 

A sessão de abertura contou com a presença dos vice-ministros da Saúde, Reinserção Social, Energia e Águas, José Van-Dúnem, Maria da Luz Magalhães e Rui Tito, respectivamente e da representante da OMS em Angola, Fantomata Diallo. 

Nas últimas 24 horas Angola registou cinco óbitos em 100 casos diagonsticados. 

Desde o início da epidemia de cólera a 13 de Fevereiro último foram já notificados dois mil 358 óbitos e 57 mil 480 casos no país.

ANGOP - 20 Julho de 2005

ANGOP20 Julho de 2005

 

Luena, 20/07 - Vinte e oito mil oitocentos e dezoito alunos de 22 escolas do I nível seleccionadas na cidade do Luena, província do Moxico, beneficiam desde hoje de merenda escolar, no âmbito de um projecto conjunto do Ministério da Educação e do Programa Alimentar Mundial (PAM). 

Na cerimónia que marcou o arranque do projecto, a vice-ministra da Educação para a Área Social, Alexandra Simeão, referiu que o programa visa alimentar os alunos, reduzir os índices de desistências e aumentar o aproveitamento escolar. 

A governante indicou que o Governo central aprovou para o período 2006/2008, a disponibilização de oito milhões de dólares para apoiar os programas conjuntos Educação/PAM. 

Para a eficácia do programa, o PAM doou ainda hoje a direcção da Educação local, chapas de zinco e cimento para a construção de cantinas, armazéns e cozinhas, bem como utensílios de cozinha e duas motorizadas para os monitores. 

Depois de Benguela, Huambo, Bié e Kuando-Kubango, a província do Moxico é a quinta e beneficiar de merenda escolar.